Aqui na Tekoha, a gente gosta de “beber” em várias referências e em várias linhas sobre como o aprendizado se dá e, especialmente, sobre como é o aprendizado de adultos.
A gente faz isso para nos embasar sobre como conduzir adultos e profissionais no processo de aprendizado sobre como gerir melhor projetos dentro das organizações. Organizações sociais, Institutos e Fundações nos convidam para colaborar com elas na melhora da gestão interna dos seus projetos de impacto.
O que é o Agile Learning?
Uma das metodologias que usamos em algumas das formações é o Agile Learning, uma metodologia para a qual fomos apresentado há dois anos. Eles são a base dos “Agile Learning Centers” (Centros de Aprendizagem Ágil), que são uma rede global de projetos de educação que nasceram basicamente de dois outros movimentos: as escolas livres ou as escolas democráticas e as organizações ágeis.
É um método que valoriza o conhecimento prévio das pessoas, a capacidade de aprendizagem auto dirigida e, especialmente, a valorização das pessoas e das relações interpessoais como elemento básico para a elemento essencial para que o aprendizado exista.
O método considera que a autenticidade e a individualidade de cada um é relevante para a construção do coletivo e é isso que permite que a auto direção do aprendizado e a autorrespossibilidade sejam compartilhados e construam uma base possível para o uso das ferramentas da gestão ágil, que são suporte para todo o processo. É possível acessar um material gratuito dos Agile Learning Centers neste link e conhecer um pouco mais do funcionamento destas unidades de ensino. Você também pode ler mais sobre os Agile Learning Center aqui.
Agile Learning: colaborando no Aprendizado sobre Gestão de Projetos Sociais
Dentro das nossas formações de gestão de projetos sociais, o Agile Learning tem colaborado para que consigamos identificar junto dos participantes tudo aquilo que eles já sabem e conhecem sobre gestão de projetos. Adultos na “posição” de aprendizes, colocados de frente a outro adulto lhes apresentado como um “especialista” em determinado assunto se comportam como se não conhecessem nada sobre aquele assunto, ainda que trabalhem com isso há tantos anos.
Uma das atividades cruciais da proposta do Agile Learning é que as pessoas ensinem umas às outras o que sabem. Nada mais propício e mais aderente que colocar colegas de trabalho para ensinar uns aos outros aquilo que mais sabem fazer: o seu próprio trabalho. Raramente, em ambiente de trabalho, profissionais têm a chance de dizer que não sabem sobre algum assunto, ou que gostariam de ter tempo para aprender mais sobre algo que poderia (ou deveria) ser já do seu conhecimento – e potencialmente, um colega que se senta algumas mesas ao lado, pode saber.
Nas formações e atividades que desenvolvemos, o Agile Learning desde o primeiro dia, assim, como outras ferramentas e métodos, colabora para ativarmos nos participantes uma postura ativa de aprendizado. Queremos que aqueles que participam das nossas atividades não sejam meros “absorvedores de conhecimento”, mas sim produtores dos seus próprios processos críticos e caminhos a percorrerem para construir transformação e mudança social.
