Em nosso dia a dia na Tekoha, buscamos trazer aos nossos clientes e parceiros ferramentas e soluções que direcionam e potencializam os impactos de seus projetos no campo socioambiental. Para nós, tão importante quanto compartilhar boas práticas é executá-las também dentro de casa.
Com o objetivo de ampliar a acessibilidade do nosso site, democratizando o acesso aos nossos conteúdos e fortalecendo a comunidade de quem trabalha, estuda e se interessa por assuntos relacionados ao setor de impacto, contamos desde o início deste ano com a tecnologia da Hand Talk – plugin de acessibilidade que traduz texto e voz automaticamente para Libras.
É sobre a importância da acessibilidade para as organizações e a relação dela com ESG – Environmental, Social and Governance (Ambiente, Social e Governança, em português) que falaremos neste post.
Pra começar, o que é ESG?
ESG é o termo que nos últimos anos tem sido usado para explicar as respostas que empresas vêm dando frente aos desafios da sociedade. Virou uma espécie de “selo” de qualidade referente àquilo que se chama “responsabilidade socioambiental”.
O acrônimo dessas três letrinhas vem da expressão “Environmental, Social and Governance” (Meio Ambiente, Social e Governança). Essas temáticas têm sido relacionadas, especialmente nos últimos tempos, às práticas de geração de valor. É uma forma de mostrar para seus stakeholders responsabilidade e comprometimento com o que também é público.
Não é de hoje que se fala sobre responsabilidade socioambiental corporativa, mas essa pauta nunca foi tão urgente. Os últimos acontecimentos globais, como pandemia, crise climática, e diversos outros têm aumentado as desigualdades e exigido que a sociedade como um todo – incluindo as organizações comerciais e privadas – aja de maneira a transformar o cenário para o qual estamos levando a humanidade.
É nesse contexto que entram as ESGs, práticas ambientais, sociais e de governança realizadas por empresas e que tem como propósito promover o crescimento do negócio alinhado ao desenvolvimento sustentável do planeta e a permanência da vida humana na Terra.
Aplicar essas boas práticas vai além de ser uma forma de posicionamento das organizações frente aos temas importantes. Essas ações geram reconhecimento e oportunidades para que os negócios se destaquem em um mercado que exige o comprometimento com temáticas destes três campos.
Podemos elencar, de maneira resumida os temas mais discutidos em cada uma das esferas de ESG os seguintes:
meio ambiente | sociedade | governança |
energia / transporteseco eficiência | práticas e condições de trabalho decente | código de ética e conduta |
biodiversidade | direitos humanos | conselho de administração |
água | participação social | remuneração de executivos |
emissões | efluentes e resíduos | responsabilidade pelo produto | direitos dos acionistas minoritários |
materiais de produção | diversidade | corrupção e conflito de interesse |
A seguir, iremos falar sobre o campo social e como os temas de diversidade e direitos humanos têm correlação com as questões relacionadas à acessibilidade.
Acessibilidade digital e a redução das desigualdades
Uma das temáticas relacionadas à acessibilidade que é bastante discutida é a inclusão de surdos no dia a dia da cidade e também no mercado de trabalho.
De acordo com Hand Talk, “cerca de 80% dos surdos do mundo não compreendem bem as línguas faladas em seus países”. Quando trazemos este debate para o cenário virtual, o problema em acessibilidade se agrava ainda mais: “menos de 1% dos sites brasileiros está acessível”, gerando dificuldades para cerca de 10 milhões de brasileiros que têm deficiência auditiva. Executar tarefas simples como consumir conteúdos, produtos e serviços online, ainda é um desafio para estes cidadãos e cidadãs.
A garantia de acesso aos canais digitais por toda a população e a consequente promoção da inclusão social, econômica e política pode ser tomada como uma missão e como estratégia pelas organizações. Ao ampliar as condições necessárias para que todos acessem conteúdos, estamos construindo uma sociedade mais justa, atraindo mais pessoas, fortalecendo e enriquecendo nossa comunidade através da diversidade e, claro, gerando mais engajamento diante de nossas causas.
Hand Talk: como tornar o site da sua empresa mais acessível
Trazendo a tecnologia como aliada na missão de construir um mundo mais acessível a todos, a Hand Talk apresenta soluções que abrem portas. Abrem portas para um público de milhões de pessoas, de forma inovadora e socialmente responsável, já que dá autonomia para seus usuários surdos.
Por meio da construção de um plugin de acessibilidade, a startup permite que sites dos mais diversos segmentos – serviços de educação, shoppings, restaurantes, e-commerces etc – ofereçam seus conteúdos também em Libras, a Língua Brasileira de Sinais.
Graças a uma parceria com a Hand Talk, a Rede Tekoha é uma dessas empresas. Desde o início de 2021, contamos em nosso site com a presença e simpatia da Maya, a tradutora virtual da Hand Talk.
Além de estar presente em centenas de sites, a Hand Talk também possui um aplicativo com mais de quatro milhões de downloads. O aplicativo funciona como um tradutor de bolso e conta com uma seção educativa: a Hugo Ensina. Nela, há uma série de vídeos em que o avatar ensina sinais e expressões em Libras para os interessados na língua.
O app é gratuito e está disponível para tablets e smartphones, nos sistemas Android (na Play Store) e iOS (na App Store).
A busca por soluções da Hand Talk não para por aí.
Recentemente, a startup anunciou a criação de mais uma inovação – Hand Talk Motion, tecnologia que consegue reconhecer movimentos em línguas de sinais com tamanha qualidade e precisão, que inclusive poderá, no futuro, entender e traduzir diferentes contextos e regionalismos. As traduções são feitas em tempo real, e tudo que você precisa para utilizá-la é de uma câmera de celular ou computador. Em breve o Motion estará disponível nos produtos Hand Talk para todo o público, fiquem ligados!
Para saber mais e tornar o site da sua empresa mais acessível, acesse: https://handtalk.me/br