O conceito de “empreendedorismo social” abre um leque grande de possibilidades para atuação. É sempre bom lembrar que empreendedorismo social é diferente do conceito de “negócios de impacto socioambientais”.
Vamos entender os dois conceitos, brevemente:
Empreendedoras Sociais
De acordo com a Ashoka, organização que praticamente cunhou o termo “empreendedorismo social” , empreendedores sociais são:
“indivíduos que possuem soluções inovadoras para os maiores desafios sociais, culturais e ambientais da atualidade. São ambiciosas e persistentes e abordam questões sociais importantes, oferecendo novas ideias para mudanças no nível sistêmico.”
Empreendedoras de negócios de impacto sociais
Segundo o ICE (Instituto de Cidadania Empresarial), um negócio pode ser considerado de impacto socioambiental se passar num “filtro mínimo” e apresentar as seguintes características:
- Ter intencionalidade de resolver um problema social e/ou ambiental;
- Buscar construir uma solução de impacto e esta ser a atividade principal do negócio;
- Buscar retorno financeiro e operar pela lógica de mercado;
- Ter compromisso com monitoramento do impacto gerado.
Também de acordo com o ICE, todas as organizações podem ser distribuídas em uma espécie de linha que vai das organizações da sociedade civil – que não têm geração de renda própria; até as empresas puramente comerciais.
Assim, empreendedores de negócios de impacto socioambiental podem realizar suas atividades, de maneira formal, por meio de organizações como:
- OSC com geração de receita;
- OSC com negócio social ou ambiental;
- Cooperativas;
- Negócio com missão social ou ambiental com restrição na distribuição de dividendos.
Exemplos de empreendedoras que geram impacto sociais
Independente do modelo que empreendedoras sociais escolheram para formalizar suas atividades, se a organização nasceu por uma necessidade que tem fundo social, podemos nos impressionar e se inspirar.
Podem ser chamadas de empreendedoras de negócio de impacto socioambiental, ou de empreendedoras sociais tanto pela intencionalidade, como pela externalidade positiva que geram.
Abaixo, apresentamos três empreendedoras que tiveram caminhos diferentes para executar suas ideias:
Juthay: Projeto Romper
Quais são os sinais na história da Juthay que nos mostra que ela empreende socialmente?
Assista a reportagem do “Rolê nas Gerais” que fala sobre o projeto Romper e mostra o trabalho da Juthay:
Andrea Brazil: Capacitrans
O que a Andreia nos ensina sobre transformar uma fraqueza em ações muito potentes para a sua comunidade?
Assista o primeiro vídeo do reality Transformando a Moda liderado pela Andrea Brazil.
Apoio a empreendedoras sociais, de negócios sociais ou de negócios tradicionais
Se você é mulher e empreende – socialmente ou não – deve conhecer a RME: Rede de Mulheres Empreendedoras.
A RME fomenta o protagonismo feminino no empreendedorismo, auxilia aquelas que têm intenção de empreender e que querem se inserir no mercado de trabalho.
Algumas atividades que a RME promove são:
Eventos
- Casa das Empreendedoras
- Fórum Empreendedoras
- Café com Empreendedoras
Ações de apoio
- Mentorias
- Programas de aceleração, o RME Acelera
- Cursos intensivos para empreendedoras
- Trilhas de conhecimento online
E por fim, o programa RME Conecta, que promove a conexão entre negócios de mulheres e grandes empresas.
E você, conhece alguma ação ou projeto que apoia o protagonismo feminino no empreendedorismo?