O planejamento em ondas curtas, também conhecido como planejamento em ondas sucessivas, é uma abordagem que lida com a incerteza e a falta de informação no início do processo de planejamento de um projeto. Situação, que na verdade, é vivida sempre. Este olhar permite que os gerentes de projeto se concentrem nos detalhes do planejamento apenas para a fase presente, deixando as fases futuras para serem planejadas posteriormente, de acordo com a evolução do projeto.
A ideia por trás do planejamento em ondas curtas é que, em um ambiente em constante mudança, especialmente quando estamos falando do setor de impacto socioambiental e projetos que envolvem temáticas de ESG, é impossível prever todos os detalhes de um projeto desde o início. Portanto, em vez de tentar planejar tudo de uma vez, a equipe de projeto pode dividir o planejamento em fases menores e, em seguida, planejar cada fase à medida que ela se aproxima.
A abordagem do planejamento em ondas curtas pode ser usada em diferentes tipos de projetos, desde projetos de construção de um prédio até projetos de software – e são especialmente úteis quando abordamos projetos de impacto socioambiental. Este olhar e sempre útil em projetos nos quais a incerteza é alta ou em que os requisitos do projeto são desconhecidos ou estão mudando rapidamente.
As vantagens do planejamento em ondas curtas
Uma das principais vantagens do planejamento em ondas curtas é que ele permite que gerentes de projeto se concentrem nos detalhes do planejamento apenas para a fase atual, deixando as fases futuras para serem planejadas posteriormente, de acordo com a evolução do projeto. Isso pode ajudar a evitar um momento de paralisia para análise, que é comum em projetos em que os gerentes de projeto tentam prever todos os detalhes desde o início.
Outra vantagem do planejamento em ondas curtas é que ele permite que os gerentes de projeto se adaptem rapidamente às mudanças que ocorrem no projeto.
Já notaram que o planejamento em ondas curtas é análogo ao que as metodologias de gestão ágil de projetos promovem, não é?
À medida que o projeto avança, a equipe de projeto pode ajustar o plano para atender às novas necessidades e requisitos do projeto.
Como nem tudo é sempre flores, uma das desvantagens do planejamento em ondas curtas é que ele pode elevar um pouco os custos de um projeto, no longo prazo, já que as fases posteriores do projeto podem não ser planejadas com antecedência, o que pode levar a mudanças de última hora e atrasos no cronograma.
Para implementar o planejamento em ondas curtas, os gerentes de projeto precisam dividir o projeto em fases menores e, em seguida, planejar cada fase individualmente. Cada fase deve ter seus próprios objetivos e resultados definidos, bem como um plano de ação específico.
Uma vez que a primeira fase é concluída, a equipe de projeto pode revisar o plano e fazer ajustes necessários para a próxima fase.
O planejamento em ondas curtas pode ampliar o impacto social de um projeto de impacto socioambiental ao permitir que a equipe de projeto se concentre em detalhes específicos para cada fase do projeto, adaptando o plano à medida que o projeto evolui e as necessidades das comunidades mudam.
Isso ajuda a garantir que o projeto atenda às necessidades reais da comunidade e possa ser implementado de maneira eficaz e eficiente, ampliando assim seu impacto social e ambiental. Além disso, essa abordagem pode permitir que o projeto comece a ter impacto mais rapidamente, enquanto as fases posteriores são planejadas posteriormente, aumentando o envolvimento da comunidade e a probabilidade de sucesso do projeto.