Este é mais um post relato sobre os achados e construções dos participantes dos encontros da Jornada PQPS! Se você está curioso ou curiosa, pode ler o relato do VSF 1 aqui neste link.
O segundo encontro dos PQPS!, o VSF2, trouxe como reflexão duas perguntas:
- “Por que e para quem estamos desenhando o projeto?”, e,
- “Afinal, aonde queremos chegar com o projeto?”.
Elas apoiam a construção da etapa de identificação e definição do projeto.
Justificativa de um projeto de impacto socioambiental
A primeira pergunta nos leva à construção da justificativa do projeto. Durante o encontro falamos sobre o conceito e a importância da empatia e da coleta de dados primários e secundários para que se entenda de forma abrangente as necessidades reais dos beneficiários do projeto.
Reconhecer de fato o contexto do projeto e compreender a capacidade que a organização e o projeto desenhado têm para resolver as suas necessidades, são dois fatores que devem estar absolutamente conectados.
Com isso, chegamos à segunda pergunta que apoia a construção da lógica de intervenção de projetos. Conhecer o ambiente que se propõe a intervenção e construir de forma lógica a transformação são duas etapas da fase de identificação e definição. A ferramenta mais conhecida para visualizar a lógica de intervenção de forma clara é o Marco Lógico.
Casos para ilustrar lógica de intervenção e a construção do marco lógico de um projeto socioambiental
Os casos escolhidos para representar estes temas foram os das organizações GOYN e IDESAM. Com o GOYN percebemos a importância de mergulhar nos dados do público escolhido para entender as necessidades e construir a justificativa. A partir do programa Carbono Neutro, do IDESAM, percebemos a importância da construção do Marco Lógico para alinhar os objetivos dos projetos à missão da organização.
Perguntas para entender a construção da justificativa de um projeto
As perguntas abertas para debate do grupo foram voltadas ao comportamento do gestor do projeto para serem mais assertivos durante esta etapa do ciclo de vida do projeto.
- Quais os comportamentos de nós, gestores de projetos, que nos impedem de ter clareza das justificativas do projeto?
- Quais os erros que podem acontecer durante a construção da lógica de intervenção de um projeto?
Achados sobre quais são os comportamentos dos gestores na construção da justificativa do projeto
Os grupos compartilharam suas discussões e levaram às seguintes considerações:
- Um gestor de projeto deve ter atenção aos detalhes, ao ambiente, ao contexto, ao público beneficiado e aos stakeholders.
- O gestor deve ter dados coletados em mãos para que junto com a sua atenção, seja capaz de construir análises e tomar decisões de como intervir dentro daquele contexto.
- E, por último, o gestor deve ser flexível ao longo da execução do projeto, pois o contexto pode apresentar mudanças ao longo do tempo, as necessidades dos beneficiários podem mudar, e assim também deverão mudar a justificativa e a lógica de intervenção.
Considerações finais sobre o VSF2, sobre justificativa e construção da lógica de intervenção de um projeto de impacto socioambiental
Assim como no VSF1, no VSF2, estas considerações não encerram a discussão, mas ampliam a nossa maturidade como gestores, ampliam a nossa sensibilidade e profissionalizam nossa atuação.
Nós vamos postar as principais conclusões dos VSFs aqui no nosso blog. Se você quiser ler todo o material que embasou as conversas do VSF2, você pode acessar a curadoria da deste encontro da Jornada PQPS! gratuitamente na Aupa neste link.